A moralidade – um roteiro de aula

Moralidade

Hipótese = a moralidade é uma experiência ligada ao exercício do nosso próprio senso de justiça, cujas bases remontam a, pelo menos, três acontecimentos fundamentais:

1) o nascimento físico;

 2) a descoberta do “eu”; e

3) a construção de vínculos afetivos.

– Senso de justiça/Julgamento

Ex: o lugar na fila de vacinação (o “fura-fila”).

Apenas uma “capacidade cognitiva”?

Não.

[{ – Sentimento de indignação  }]  

= Descrição afetiva: mal-estar!

Julgamento “Atividade Física” (do corpo)

{(impressão deixada por um bem-estar!)}

Vestígio =

“O vestígio é o aparecimento de uma proximidade, por mais distante que esteja daquilo que o deixou.” (Walter Benjamin, citado por Jurandir Freire Costa)  

Fonte: Globo (disponível em: O que seu umbigo diz sobre você? Confira as características de cada tipo | Época | O Globo. Acesso em: 13/03/23)

A MATRIZ – ARQUEOLOGIA MORAL DO UMBIGO

“Umbigo é a cicatriz/musa que nos lembra que nascemos sob o signo de uma radical separação. Assim deixamos o aconchego do útero, onde todo bem-estar é gratuito, para ingressarmos num meio muito mais exigente, a começar pelo primeiro esforço imposto pela necessidade da respiração autônoma. De repente, não carregamos mais conosco o fio que nos ligava à satisfação imediata das nossas necessidades, mas sim o resíduo fisiológico que se oculta no vestígio de uma afecção nostálgica, espécie de saudade do calor uterino em cujo abrigo se imprimiu em nós a experiência do nosso mais comum lar ancestral. Como ignorar a relevância desse traumático acontecimento, exposto na ruptura do vínculo umbilical, para uma genuína arqueologia da moralidade? Como negligenciar a importância de um vir a ser tão trágico e delicado, como é o nascimento humano, onde o tornar-se só se torna possível quando já se conforma também à condição de estar partido? Não seria essa a contradição fundamental vivida pela própria atividade do corpo e que culmina em algum senso de justiça, isto é, nos juízos que acabamos fazendo sobre o que é ou não “nosso”? Donde a questão ética fundamental: como suprir a falta que há em toda parte porque nunca falha em justamente nos fazer caber nela? (…).” (FORTES, P. A matriz – arqueologia moral do umbigo – Pablo Dias Fortes)

Senso de justiça

→ busca por satisfação (bem-estar)

→ experiência da frustração (mal-estar)

Peter Sloterdijk (1947)

O Verso…

Uma observação de orelha…

“Sloterdijk nos faz observar que, desde o nascimento, os mesmos rituais de aproximação e distanciamento passam a se repetir no destino das pessoas. A dualidade mãe-filho seria a primeira das criações relacionais, a fonte primordial da noção de solidariedade que instigará no rebento o instinto de sobrevivência. Dentro do processo de crescimento, a criança passa a ter de abandonar suas bolhas de segurança, seus espaços cômodos de conforto em busca de autonomia; uma jornada complexa na medida em que, ao ter de abandonar a esfera que lhe é íntima, sempre haverá outra esfera, desconhecida, quiçá hostil, a aguardá-lo. (Sobre)vivemos portanto em esferas, em bolhas, em incubadoras, onde o homem se desenvolve, se protege e se relaciona com outrem.”  

O que ele fala sobre o nascimento?

Umbigo = marca uma passagem (existência pré-natalina para a uma existência pós-natalina)

“(…) Em primeiro lugar, deve-se conceber uma fase de coabitação fetal em que a criança em formatação experimenta presenças sensoriais dos líquidos, dos corpos moles e dos limites da caverna: o sangue placentário, em primeiro lugar, depois o líquido amniótico, a placenta, o cordão umbilical, a bolsa das águas e uma vaga representação preliminar da experiência de limites espaciais pela resistência da parede abdominal e do envoltório elástico. Como precursor daquilo que se chamará precisamente “a realidade”, apresenta-se aqui um reino intermediário fluido, acomodado em uma dimensão espacial esférica escura e suavemente acolchoada sobre paredes mais sólidas. Se houvesse já “objetos” primitivos nesse campo, eles não poderiam ser, pelo modo como são dados, nada mais que sombras de objeto ou aparências de coisas – conteúdos de um primeiro “Lá”, do qual se concebe um primeiro “Aqui”, ambos agrupados em um espaço envolvente de contornos vagos, com uma crescente tendência de estreitamento. Como candidatos a tais sombras de objetos vêm, em primeiro lugar, o cordão umbilical – do qual puderam provir as primeiras percepções do tato – e a placenta, que, como prenúncio de um primeiro face-à-face e de um primeiro acompanhante e provedor de alimento do feto, tem uma presença primitiva e difusa. (…) Seu estar-aqui-perto (que não é ainda um estar-aí-demonstrável) se transmite à criança sobretudo pelo primeiro dom que lhe é feito: o sangue placentário é (…) o exemplo mais antigo a que se pode chegar. Consequentemente, deve-se supor que o mais primitivo de todos os regimes pré-orais é um estágio de suspensão, cujo conteúdo essencial consiste em uma troca incessante de sangue entre mãe e criança, intermediada pela placenta. O sangue, que, sendo sangue de um, torna-se mesmo assim o sangue de outro, funda o primeiro ‘elo’ medial entre parceiros da díada, íntima e bipolarmente imbricados. Através do sangue, a biunidade é concebida, de antemão, como uma entidade trinitária: o terceiro faz de dois um.” (SLOTERDIJK, P. Esferas 1, p. 269-270).

O que ele fala sobre o umbigo?

“Naturalmente, mesmo nos tempos modernos, corta-se por toda parte o cordão umbilical segundo as regras da técnica; ainda hoje, o umbigo forma sobre o corpo do sujeito o hieróglifo do drama de sua individuação. Mas o umbigo perdeu seu pensamento, sua melodia, sua questão. O umbigo moderno é um nó de resignação, e seus proprietários não sabem como lidar com ele. Não compreendem que ele é o rastro de Eurídice, o monumento de sua retirada e de seu desaparecimento. Dele decorre, na origem, tudo o que se fala ou que se entoa com decisão. Sobre o corpo simbolicamente vivo, ele atesta a possibilidade de se apartar das comunhões de sangue para ingressar no mundo da respiração, das bebidas e das palavras – em uma esfera, portanto, que um dia se desdobrará, no caso mais favorável, em comunidades de mesa e sociedades reconciliadas. Na modernidade, os próprios poetas ignoram que toda linguagem é uma música da separação: falar é cantar através do cordão umbilical (…).

Nosso réquiem para o órgão perdido começa, portanto, com uma exigência de clareza. Pensar o Com significa, em primeiro lugar, decifrar o hieróglifo de sua separação, o umbigo. Caso tenha sucesso em renovar a psicologia por meios filosóficos, seu primeiro projeto deveria ser uma hermenêutica do umbigo – ou, para falar um pouco de grego e de metafísica, uma onfalodiceia. (…). ” (SLOTERDIJK, P. Esferas 1, p. 353-354)

Em resumo:

“Como indivíduos, os seres humanos são constituídos por um corte separador que, regra geral, não os distancia tanto da mãe, mas, antes, do gêmeo anônimo. É de esperar, portanto, que se constitua no indivíduo, como sujeito residual desconectado, desirmanado, desenraizado, além do umbigo físico, um umbigo psíquico e simbólico, ou, mais exatamente, um campo umbilical onde permanecem gravados os rastros de lembrança que datam da fase formativa do suplemento placentário. Ao que parece, o sujeito por vir só pode se desenvolver integralmente, como o que ele próprio é, se for possível relacioná-lo com o substrato de uma vida paralela que lhe esteja intimamente ligada e da qual lhe afluam sinais revigorantes, protetores e proféticos, que lhe prometam uma prosperidade na comunhão e na liberdade.” (SLOTERDIJK, P. Esferas 1, p. 359)

Este foi, em suma, o nosso “nascimento físico”…

A descoberta do “eu”

George Herbert Mead (1863-1931)

A relação entre o “eu” e o “mim” (George Herbert Mead)

“O meio mais simples de lidarmos com esse problema seria em termos da memória. Eu falo comigo e me lembro do que eu disse e, talvez, do conceito emocional que coloria essa fala. O “eu” desse momento está presente no “mim” do momento seguinte. Também aí eu não consigo me virar rápido o suficiente para me flagrar. Eu me torno um “mim” dado que me lembro do que disse. Entretanto, [é devido] ao “eu” que dizemos que nunca estamos plenamente cientes do que somos, que nos surpreendemos com os nossos próprios atos. É ao agir que estamos conscientes de nós mesmos. É na memória que o “eu” está constantemente presente na experiência. Podemos recuar diretamente alguns momentos em nossa experiência e então estamos na dependência das imagens da memória para o resto. (…) É um “mim”, mas um “mim” que foi o “eu” de um momento anterior. Se você então perguntar onde é que, em sua experiência pessoal, o “eu” entra, a resposta é: ele entra como uma figura histórica. O “eu” do “mim” é o que você foi há um segundo. É um outro “mim” que tem de assumir esse papel. Você não pode ter a resposta imediata do “eu” no processo. O “eu” é, em certo sentido, aquilo com que nos identificamos. Sua introdução na experiência constitui um dos problemas da maioria das nossas experiências conscientes. Não é algo diretamente dado na experiência.” (MEAD, G. H. Mente, Self e Sociedade. Ed. Vozes, 2021, p.171-172)     

– Autoconsciência ≠ “eu”

Eu posso estar consciente de mim mesmo e ainda me perguntar: quem sou?

O “eu” é aquilo que buscamos “tomar posse”, a partir de um “mim” já assimilado na forma de uma figura histórica (uma “narrativa”), para responder a alguma coisa… não é, portanto, algo dado diretamente na experiência porque sua aparição para si mesmo depende de como ele julga a si próprio perante as mais variadas circunstâncias e contextos normativos de interação social.

Senso de justiça

→ busca por satisfação (bem-estar)

→ experiência da frustração (mal-estar)

      → identificação

A construção dos vínculos afetivos

John Rawls (1921-2002)

Três “estágios” do desenvolvimento moral do senso de justiça

1) – A moralidade de autoridade

2) – A moralidade de grupo

3) – A moralidade de princípios

1) A moralidade de autoridade

“Partirei da hipótese de que a estrutura básica de uma sociedade bem-ordenada inclui de alguma forma a família, e portanto que as crianças estão, em primeiro lugar, sujeitas à autoridade legítima de seus pais. Sem dúvida, em uma averiguação mais ampla, a instituição da família pode ser questionada, e outras organizações podem de fato revelar-se preferíveis. Mas, presumivelmente, a explicação da moralidade de autoridade poderia, se necessário, ser ajustada de modo a encaixar-se nesses diferentes sistemas. De qualquer forma, é característico da situação da criança que ela não tenha condições de avaliar a validade dos preceitos e injunções que lhe são impostos por aqueles que ocupam posições de autoridade, nesse caso, os seus pais.

(…) Podemos supor que os pais amam a criança, e, com o tempo, a criança vem a amar seus pais e a confiar neles. Como ocorre essa mudança? Para responder essa pergunta, suponho o seguinte princípio psicológico: a criança vem a amar seus pais apenas se estes manifestam primeiro o seu amor. Assim, as ações da criança são inicialmente motivadas por certos instintos e desejos (…). Embora a criança tenha a potencialidade para amar, o seu amor por seus pais é um novo desejo fomentado pelo seu reconhecimento do amor evidente que eles lhe dedicam, e dos benefícios trazidos pelas ações que expressam esse amor.” (p. 513-514)

“Há vários modos pelos quais essa lei psicológica pode ser decomposta em mais elementos. (…). Podemos imaginar vários outros passos, como segue: quando o amor dos pais pela criança é reconhecido por ela com base em suas intenções evidentes, a criança fica segura de seu valor como pessoa. Ela se torna consciente de que é apreciada em si mesma, por aqueles que para são as pessoas poderosas e dominantes de seu mundo (…) No devido tempo, a criança vem a confiar nos seus pais e no mundo que a rodeia; e isso a leva a aventurar-se e a testar as suas capacidades em desenvolvimento (…). É no curso de todo esse processo que se desenvolve a afeição da criança por seus pais. Ela os liga ao sucesso e à satisfação que teve em construir o seu mundo, e ao senso que tem do seu próprio valor. E disso nasce o seu amor por eles.” (p. 514-515).

– Reconhece na devoção afetiva dos pais a fonte de sua própria autoestima. 

“Devemos agora considerar como o amor e a confiança da criança serão demonstrados. Neste ponto, é necessário ter em mente as características particulares da situação de autoridade. A criança não tem os seus próprios padrões de crítica, já que não tem condições de rejeitar preceitos em bases racionais. Se ama seus pais e confia neles, tenderá a aceitar as suas injunções. Também se esforçará para ser como eles (…). Eles exemplificam, suponhamos, um conhecimento e um poder superiores, e mostram exemplos interessantes do que é exigido. A criança, portanto, aceita o julgamento que fazem dela, e estará inclinada a julgar-se a si própria da maneira como eles a julgam quando ela viola as suas injunções. Ao mesmo tempo, sem dúvida, os seus desejos excedem os limites do permitido, pois, caso contrário, não haveria necessidade de preceitos. Assim, as normas dos pais são sentidas como restrições, e a criança pode rebelar-se contra elas. Afinal de contas, ela pode não ver nenhum motivo para obedecê-las; em si mesmas, essas normas são proibições arbitrárias (…). No entanto, se ela realmente ama os seus pais e confia neles, (…) ela estará disposta a partilhar da atitude deles face a seus pequenos delitos. Estará inclinada a confessar a sua transgressão e a buscar uma reconciliação” (p. 515).

  • Sentimento de culpa (relativo à autoridade).
  • A criança sente que não correspondeu às expectativas daqueles que são justamente a fonte da sua própria autoestima.    

“A aceitação da moralidade de autoridade pela criança consiste na disposição de seguir, independentemente da perspectiva de uma recompensa ou punição, preceitos que não só podem lhe parecer altamente arbitrários, mas que vão no sentido oposto ao de suas inclinações naturais. Se ela adquirir o desejo de obedecer a essas proibições, é porque percebe que elas lhe são dirigidas por pessoas poderosas que têm o seu amor e a sua confiança, e que também agem de acordo com eles. A criança conclui então que elas expressam formas de ação que caracterizam o tipo de pessoa que ela gostaria de ser.” (p. 516-517)

2) A moralidade de grupo

Moralidade de autoridade = coleção de preceitos.

Moralidade de grupo = ditado pelos padrões morais adequados ao papel do indivíduo nas várias associações às quais pertencem (família, escola, vizinhança etc.).

Imagens = “bom filho/boa filha”, “bom/boa colega”, “bom pai/boa mãe”. 

“Assim, a moralidade do grupo inclui um grande número de ideais, sendo cada um definido de modo adequado para a respectiva função ou papel. Nosso entendimento moral aumenta à medida que, no curso da vida, mudamos de lugar passando por uma sequência de posições. A sequência correspondente de ideais exige cada vez mais um maior juízo intelectual e discriminações morais mais refinadas…” (p. 519)

– capacidade de considerar as coisas a partir de uma variedade de pontos de vista.

“Assim, quando a pessoa implementa a sua capacidade para sentimentos de companheirismo, adquirindo laços de acordo com a primeira lei psicológica, então, na medida em que os seus consócios, com evidente intenção, correspondem aos seus deveres e obrigações, essa pessoa desenvolve sentimentos amigáveis em relação a eles, juntamente com sentimentos de confiança. E esse princípio é uma segunda lei psicológica. À medida que os indivíduos, um a um, ou em grupos (devidamente limitados em tamanho), entram no grupo ao longo de um período de tempo, eles adquirem esses laços quando os outros consócios mais antigos fazem a sua parte e correspondem ao ideal de sua posição. Assim, se os indivíduos que se associam a um sistema de cooperação social agem regularmente com a evidente intenção de apoiar as suas regras justas (ou equitativas), laços de amizade e confiança mútua tendem a se desenvolver entre eles, vinculando-os ao sistema de forma ainda mais forte.” (p. 521)

3) A moralidade de princípios

Moralidade de grupo

– senso de justiça – o desejo de ser reconhecido como um companheiro leal e/ou fiel.

Moralidade de princípios 

– senso de justiça – o desejo de ser reconhecido como uma pessoa justa (o problema das reivindicações conflitantes).

“A dificuldade está em que o amor de várias pessoas é lançado na confusão a partir do momento em que as reivindicações dessas pessoas entram em conflito. (p. 206)”

“Ao pensarmos no modo como essa moralidade de princípios pode surgir (…), devemos observar que a moralidade de grupo conduz naturalmente a um conhecimento dos padrões de justiça. Pelo menos em uma sociedade bem-organizada, esses padrões não apenas definem a concepção pública da justiça, mas também os cidadãos adquirem um interesse nas relações políticas (…). Eles muitas vezes têm de adotar o ponto de vista dos outros, não simplesmente com o objetivo de descobrir o que irão querer e provavelmente fazer, mas também com o propósito de atingir um equilíbrio razoável entre reivindicações conflitantes (…). Conforme a situação o exija, adotamos a perspectiva de uma convenção constituinte, ou de uma assembleia legislativa (…). Isso conduz à aceitação desses princípios segundo uma terceira lei psicológica. Essa lei afirma que, quando as atitudes de amor e confiança, e de sentimentos de amizade e confiança mútua, foram elaboradas de acordo com as duas leis psicológicas precedentes, o reconhecimento de que nós e aqueles com os quais nos preocupamos somos os beneficiários de uma instituição justa estabelecida e duradoura tende a criar em nós o senso de justiça correspondente. Desenvolvemos um desejo de aplicar os princípios da justiça e de agir em conformidade com eles no momento em que percebemos como as organizações sociais que os representam promoveram o nosso bem e o bem daqueles com os quais nos associamos. No devido tempo, passamos a apreciar o ideal da cooperação humana justa”. (p. 525) 

Senso de justiça:

“(…) capacidade que desenvolvemos a partir das nossas disposições afetivas, ou seja, de uma competência emocionalmente adquirida para criar e estabelecer relações com base nas quais também contraímos uma autoimagem. Ninguém estaria em condições de julgar o que é devido a outra pessoa (e/ou a si próprio) sem antes já não ter em mente o tipo de laço que as une – ou que espera cultivar com ela. A rigor, são esses laços que dão a medida do quanto alguém se sente realmente “em dívida” com os seus semelhantes, do quanto são eles merecedores ou não da sua lealdade. Por isso são tão importantes os espaços de socialização (associações), em especial aqueles que nos põem em frequente contato com diferentes perspectivas e pontos de vista – em suma, com diferentes ocasiões práticas de cooperação e divisão de tarefas.” (FORTES, P. Uma hipótese sobre o desenvolvimento moral do senso de justiça – Pablo Dias Fortes)

Ex: o lugar na fila de vacinação.

Referências:

Sloterdijk, Peter. Esferas 1: bolhas; tradução de José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2016.

Mead, George Herbert. Mente, Self e Sociedade; tradução de Maria Sílvia Mourão. Petrópolis: Editora Vozes, 2021.

Rawls, John. Uma teoria da justiça; tradução de Almiro Pisetta e Lenita M. R. Esteves. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Fortes, Pablo Dias. A matriz – arqueologia moral do umbigo. Pablo Dias Fortes [blog] [Internet]. 24 jan 2023 [acesso 19/03/2023].

Fortes, Pablo Dias. Uma hipótese sobre o desenvolvimento moral do senso de justiça. Pablo Dias Fortes [blog] [Internet]. 29 out 2020 [acesso 19/03/2023].

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